sábado, 5 de janeiro de 2008
Pedágios na BR 277
Sentido Foz - Paranaguá:
Aparecem na lista também os números de telefones dos SAUs (Serviço de Atendimento ao Usuário) e emergência
São Miguel do Iguaçu (Km)
Céu Azul (Km)
Cascavel (Km)
Laranjeiras do Sul (Km)
Candói (Km)
Prudentópolis (Km)
Irati (Km)
Porto Amazonas (Km)
Balsa Nova (Km)
São José dos Pinhais(Km)
Pedágios na BR 277
Sentido Paranaguá – Foz
Aparecem na lista também os números de telefones dos SAUs (Serviço de Atendimento ao Usuário) e emergência
São José dos Pinhais (Km)
Balsa Nova (Km)
Porto Amazonas (Km)
Irati (Km)
Prudentópolis (Km)
Candói (Km)
Laranjeiras do Sul (Km)
Cascavel (Km)
Céu Azul (Km)
São Miguel do Iguaçu (Km)
Municípos da BR 277
(Sentido Paranaguá – Foz do Iguaçu )
Paranaguá
Morretes
São José dos Pinhais
Curitiba e RMC
Campo Largo
São Luiz do Purunã
Balsa Nova
Palmeira
Irati
Prudentópolis
Guarapuava
Candói
Cantagalo
Virmond
Laranjeiras do Sul
Nova Laranjeiras
Guaraniaçu
Ibema
Cascavel
Santa Tereza do Oeste
Ceua Azul
Matelândia
Medianeira
São Miguel do Iguaçu
Santa Terezinha de Itaipu
Foz do Iguaçu
Municípios da BR 277
(Sentido Foz do Iguaçu – Paranaguá)
Foz do Iguaçu
Santa Terezinha de Itaipu
São Miguel do Iguaçu
Medianeira
Matelândia
Céu Azul
Santa Tereza do Oeste
Cascavel
Ibema
Guaraniaçu
Nova Laranjeiras
Laranjeiras do Sul
Virmond
Cantagalo
Candói
Guarapuava
Prudentópolis
Irati
Palmeira
Balsa Nova
São Luiz do Purunã
Campo Largo
Curitiba & RMC
São José dos Pinhais
Morretes
Paranaguá
O Paraná e Paranaguá
Paranaguá é a cidade mais velha do Paraná. Foi criada pela Carta Régia de 29 de julho de 1648, isto é 148 anos após o descobrimento do Brasil. Nessa época Paranaguá pertencia a São Paulo. A Província do Paraná foi criada pela Lei Imperial número 704 de 20 de agosto de 1853 que sancionou o chamado “Decreto Honório Hermeto”. Até então o Paraná era parte da Província de São Paulo, ou melhor da 5a Comarca de São Paulo. A Câmara de Vereadores de Paranaguá, então representando todo o Paraná tentava, há tempo, obter a independência do Paraná. Em 1811, Dom João VI recebeu uma comitiva da Câmara de Vereadores de Paranaguá para reivindicar e divulgar aspirações.
Até aqui só estamos falando de Paranaguá, a cidade que representava o Paraná. Eu gosto de chamá-la a “cidade-Paraná” cujos limites iam do mar até a ilha de Acaray (Acaraí), no rio Paraná, parte de Foz do Iguaçu, cujos documentos estão nas mãos da Marinha do Brasil. Eu não sei se devo torcer para que venham para as mãos de Foz algum dia. O que seria feito lá? Do outro lado da Ilha Acaray, fica a desembocadura do rio Acaray às margens da primeira área de habitações humanas em péssimas condições – curto e grosso, a primeira favela paraguaia. No lado brasileiro, fica a favela do Jardim Jupira, a primeira do Brasil que é vizinha da Vila B de Itaipu. Não me perguntem sobre quem exerce a real soberania nesta região. Mas aí é um limite não muito falado do Paraná. Paraná-Brasil.
Voltemos aos tempos antigos. Dizer que Paranaguá já tentava em 1813 ser município-capital autônomo de uma nova Província significa que o caminho para tornar paranaense toda o “fundão” do Paraná ainda estava muito distante. Isso porque a história da ocupação da região é mais antiga e isso nos leva a passar pelo “cruzamento” da Rota dos Tropeiros.
O Paraná, ainda paulista, começou no litoral e logo subiu a serra para chegar aos Campos de Curitiba e aos Campos Gerais. Era preciso ocupar os campos. Com gente? Não. Ainda não. Soltando boi e deixando que eles se perdessem nos campos. Assim eles se espalhariam, multiplicariam e garantiriam comida para futuras tentativas de colonização. De quebra, os donos dos bois, tinha desculpas para “requerer” terras para “sesmarias”, em outras palavras “terras”. A esses bois soltos, a esse vazio cheio de gado se chamou de “Criatórios de Animais”. Isso aconteceu por volta de 1600 quando Paranaguá ainda não era autônoma. Os animais “criados” puderam vagar livremente por pelo menos mais 100 anos. Em 1700 descobriram ouro em Minas. Portugal proibiu basicamente a distração dos trabalhadores. Não se podia criar gado em Minas. O gado para alimentar os garimpeiros e todas as outras bocas vinha do Rio Grande do Sul.
Assim nasceu uma rota do Uruguai e Rio Grande do Sul para Minas Gerais via Campos Gerais, Campos de Curitiba, Campos de Itapeva e Sorocaba (Por que você acha que na RMC há tanta cidade que começa com Campo? Campo Largo, Campo Magro, Campo Bonito, Campo do Tenente? Para ver mais sobre este assunto veja meu blog sobre a Rota dos Tropeiros – um esforço de criar um “produto turístico integrado” dos municípios que começaram como “Pouso” de “Tropas” – e tropas aqui não se refere a tropas militares mas sim a tropas de bois, cavalos e mulas tocados por “tropeiros”.
De Foz a Cascavel
BR 277 de Foz a Cascavel Colonização Gaúcha
Neste trajeto estamos viajando em casa (para quem é de Foz). Tudo isso foi Foz do Iguaçu um dia. Foz do Iguaçu teve início, pelo menos oficialmente, após a expedição de Belarmino de Mendonça ter chegado ao “acidente” geográfico chamado “foz” do rio Iguaçu. Até então, o Governo imperial do Brasil não sabia como era a foz do rio Iguaçu. E caso tivesse notícia dela, visto desenhos dela, ou tido outra informação vinda de Buenos Aires, Londres, ou Montevidéu, os brasileiros oficiais nunca tinham chegado a ela por terra. Em outras palavras todo mundo conhecia a foz desse rio menos o Governo do Brasil.
Foi esta expedição que fundou a Colônia Militar do Iguassú em 1888. Claro que quando os militares brasileiros chegaram à foz, tiveram a surpresa de que já havia brasileiros na área, vivendo no meio de umas três dezenas de estrangeiros. A colonização de Foz do Iguaçu foi mista. Pelo pessoal da erva mate (argentinos), pelos militares da Colônia e mais tarde, após o fim da farra da erva, mate pelos gaúchos. Entre Foz do Iguaçu e Cascavel passamos pelos municípios de Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Medianeira, Matelândia, Céu Azul e Santa Tereza do Oeste. A colonização mais recente das cidades entre Foz e Cascavel após a era da erva mate, teve como base a “invasão gaúcha”.
Na liderança da colonização das terras estavam empresas colonizadoras. Cada cidade foi originalmente um projeto imobiliário-agrário de alguma empresa. São Miguel do Iguaçu, nasceu do projeto da Colonizadora Gaúcha Ltda. Medianeira nasceu da Industrial Agrícola Bento Gonçalves, empresa criada por Alberto Dalcanalle, Luiz Dalcanalle e Alfredo Rouale. Eles adquiriram as terras cedidas pelo Governo aos irmãos Valdemar e Miguel Matte em 1918. (A palavra Matte aqui é um nome de família italiano, não tem nada a ver com a erva “Mate”).
A empresa Colonização Matelândia Pinho e Terras é responsável pela formação de Céu Azul, na BR 277 e Palotina, na região de Toledo. Hoje Céu Azul é a cidade do entorno do Parque Nacional que mais contribui com terras para o Parque Nacional do Iguaçu. A cidade de Toledo, que fica fora de nossa BR 277 mas que é ligada a ela por rodovia estadual (PR 488) a partir de Céu Azul, foi fundada pela Industrial Madereira e Colonizadora Rio Paraná (Maripá) S.A.
A Maripá S.A. de capital gaúcho, comprou os 124 mil alqueires de terras e florestas que pertenceram à antiga Fazenda Britânia de capital inglês logo após o fim do ciclo da erva mate. Aqui quero salientar duas coisas: o primeiro prefeito de Foz do Iguaçu, o coronel Jorge Scimmelpfeng, era “executivo” (sem ironia) da Fazenda Britânia. A velha sigla da antiga empresa Madereira Rio Paraná é nome de um município charmoso: Maripá. Também conhecido como “Cidade das Orquídeas”.
Assim não pense que Maripá é um nome indígena. Maripá, a cidade, é famosa também por seu principal evento – o arrancadão de tratores. Santa Tereza do Oeste fica a menos de 20 quilômetros de Cascavel. Foi desmembrada de Cascavel (e pegou parte de suas terras de Toledo) em 1966. É um município que linda com o Parque Nacional do Iguaçu. Para quem vem de Curitiba ou Cascavel no sentido Foz do Iguaçu, o Parque Nacional do Iguaçu está logo após o perímetro urbano de Santa Tereza do Oeste, à esquerda da BR. O município está discutindo com outras entidades e municípios, a criação de um portal do Parque Nacional do Iguaçu em Santa Tereza.
Como sair da BR277
Vamos viajar! SE você está no centro de Foz do Iguaçu e vai viajar pela BR 277, você tem várias possibilidades de acessar a BR 277 na estrada. As avenidas da cidade que dão acesso à BR 277, partindo do centro são a Avenida Costa e Silva, a Juscelino Kubitscheck sentido Itaipu ou Avenida Paraná. Se você é de Foz do Iguaçu, você não vai se perder. Mas se não é de Foz você poderá estar envolvido em uma das seguintes situações. Está na casa de amigos – neste caso os amigos ensinam a saída. Está em um hotel na Avenida das Cataratas – do tipo Bourbon, Mabu, Dom Pedro I, San Martín, Hotel das Cataratas o caminho á seguir é a BR 469 – a mais curta do Brasil que também atende pelo nome de Avenida das Cataratas, desce-la até encontrar o trevo, na frente do Super Mercado Muffato Boici, e pegar a Avenida Paraná – é uma Avenida de duas pistas que levará até a BR 277 é só seguir. Aqui há duas possibilidades no segundo sinaleiro que aparecer. Você poderá entrar à direita, para pegar a Avenida Costa e Silva. É aí onde se encontra o JL Cataratas Shopping – dependendo da hora dá para fazer uma parada.Caso decida ir em frente seguindo a Avenida Paraná, não há como errar. Essa avenida aqui é meio “oficialzona” você passará por terrenos ricos em floresta (é do Exército), o IML, a Polícia Civil, a Receita Federal, o Hospital Municipal + Posto de Saúde Central, o INSS e lá já na travessia da Avenida José Maria de Brito, você verá as novas instalações da Polícia Federal com seu edifício moderno, com azulejos azuis. Passando da Polícia Federal, você verá indicações sobre uma tal de EADI. A menos que você seja caminhoneiro, siga em frente. EADI significa Estação Aduaneira de Interior também chamada de Porto Seco. Você verá, ao passar pela Recita Federal, atrás da Receita Federal, a silhueta de uma mesquita branca. É a mesquita Omar Ibn Al-Khattab. Vale a pena visitá-la. É preciso tirar os sapatos para entrar e as mulheres devem usar um véu – que é fornecido pela atendente.
Uma vez na BR siga as indicações. Se o seu caminho foi pela Costa e Silva, Avenida que passa pelo acesso à Rodoviária, por vários motéis e alguns hotéis, você entrará na área de transito pesado logo que passar o Recanto Palace Hotel. A área será de BR atravessando área urbana. Daí até o viaduto de entrada para o bairro de Três Lagoas o trânsito exige atenção. A BR está cercada de bairros populosos. Há vários hotéis nessa área da BR “urbana”. Grandes como o Rafain Palace com seu Centro de Convenções e Eventos, o Muffato e menores como o Hotel Samambaia, etc. Após o acesso ao viaduto de Três Lagoas você está na BR e de viagem.A caminho de Santa Terezinha de Itaipu. A frente estará seu primeiro Posto da Policia Rodoviária Federal. É um posto tenso pois está em área de fronteira e área de fronteira que está apertando o cerco. Depois desse posto da PRF você já estará em Santa Terezinha de Itaipu, filha de Foz do Iguaçu, genealogicamente falando, que criou asas em 1982.
História da BR 277 (II)
Estrada Velha Parte II Gosto de pensar que assim como o Trajeto da novíssima BR 277, seguiu de alguma maneira o trajeto da histórica Estrada de Guarapuava, a Estrada de Guarapuava parece ter seguido a direção geral de caminhos indígenas que ligavam o litoral sul-paulista, paranaense e norte-catarinense ao interior do continente. Alvo de estudos de tanta gente boa no Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Me refiro ao caminho Guarani chamado por nós brasileiros de “Peabiru” e que no guarani paraguaio é Tapé Aviru. Onde “Tapé” quer dizer caminho.
O caminho do Peabirú é um dos roteiros turísticos em criação no Paraná. Do mesmo modo o que resta do Tapé Aviru no Paraguai, é oferecido ao mundo como um roteiro turístico lá. Digo de passagem que Peabiru é também o nome de um município paranaense ligado ao velho caminho. Porém a coisa não pára por aqui. Segundo o professor Germano Bruno Afonso da UFPR que estuda a paleoastronomia sudamericana, o traçado do Tape Avirú parece seguir um outro caminho mais antigo que os Guarani chamam de “Tapirapé” onde “Tapir” quer dizer “anta” e “rapé” é uma forma eufônica de Tape. O guarani muda a pronúncia do “T” para “r” para evitar sons cacofônicos. Assim como a gente não gosta de dizer em português, “por cada”, vou-me já etc, o guarani não quer dizer tapitapé ou “tapirtapé” – até porque esse “R” sozinho não existe em guarani.
A que caminho se referem os guarani quando falam de Tapirapé? É simples, Tapirapé é a Via Láctea. O professor Germano Bruno Afonsoa firma que o traçado do Caminho do Peabiru ou Tapé Avirú segue o traçado da Via Láctea no céu estrelado de nossa latitude. Viu a que leva falar sobre a BR 277? Já estamos nas galáxias!
História da BR 277
Estrada Velha Parte I
Ao viajar entre Foz do Iguaçu e Cascavel pela BR 277, em pelo menos metade do caminho, os viajantes estão margeando a antiga estrada que ligava Guarapuava a Foz do Iguaçu. O que resta desta verdadeira Estrada Histórica se encontra entre um ponto de Foz do Iguaçu onde começa a atual Avenida Felipe Wandscheer. Ainda hoje, os iguaçuenses que não desejam arriscar o alemão preferem chamar a rota pelo nome local: Estrada Velha de Guarapuava. A pobre Estrada Velha não está em bom estado de conservação.
Apesar disso os milhares de brasileiros sacoleiros descobriram o traçado original desta Estrada que liga o Leste ao Oeste, para fugir dos controles policiais, aduaneiros e, por vezes, militar na BR 277. A Velha Estrada foi palco de algumas correrias e perseguições que logo, espero, passem para a lembrança e folclore da região. Dentro dos limites de Foz do Iguaçu, a região da Estrada Velha oferece churrascarias como a Cabeça de Boi Campestre, pesque-pague, piscinas, clubes, condomínios e até um centro de pesquisa da Consciênciologia (CEAEC). Fica na esquina da Estrada Velha com a Rua da Cosmoética. Cosmo quê?
Hoje deputados e outras autoridades tentam reviver parte da estrada, pelo menos o trecho entre Foz do Iguaçu e Céu Azul que custará uns R$ 7 milhões. O trecho terá 90 quilômetros. Eles esperam implantar um projeto de Uso Turístico que garanta desenvolvimento sócio-econômico e resgate da história local. Desejo que as autoridades consigam. Mas antes da Estrada ser chamada de Estrada Velha de Guarapuava ela se chamava Estrada do Telégrafo na época em que ser telegrafista era uma das grandes profissões do mundo. Um “telegraphista-chefe” da época se chamava Leopoldo Frederico Pereira, cujo nome descobri em um processo sobre o Parque Nacional do Iguaçu no qual ele foi procurador.
Introdução a BR 277
A BR 277 é a estrada federal que liga Paranaguá, às portas do Oceano Atlântico, à Foz do Iguaçu, ou seja, à Ponte Internacional da Amizade. Entre Paranaguá e Foz do Iguaçu, a BR 277, atravessa os limites (territórios) de 24 municípios paranaenses de seis regiões administrativas: Litoral, Região Metropolitana de Curitiba (RMC) Campos Gerais, Centro-Sul, Centro e Oeste do Paraná.
O KM Zero (0) da nossa BR 277 está em Paranaguá. O KM 727 está em Foz do Iguaçu. É uma estrada “pedagiada”. Entre Paranaguá e Foz do Iguaçu há 10 praças de pedágios exploradas por quatro concessionárias: Ecovia (www.ecovia.com.br no trecho Paranaguá - Curitiba; Rodonorte (www.rodonorte.com.br) curto trajeto em Balsa Nova (vem de Maringá / Londrina); Caminhos do Paraná (www.caminhosdoparana.com.br) entre Balsa Nova e Guarapuava e Rodovia das Cataratas (www.rodoviadascataratas.com.br) no trecho Guarapuava – Foz do Iguaçu. Tudo que falei no parágrafo acima está na ordem em que a estrada nasce. Do litoral ao Oeste. Do KM 0 ao KM 727. De Paranaguá a Foz do Iguaçu. Afinal é esta a ordem das coisas. Quem nasceu primeiro? O ovo ou a galinha? Paranaguá ou Paraná?
Na ordem que segui até aqui, não só seguimos a rodovia mais interessante (importante?) do Paraná, como seguimos o que se chama de ordem genealógica dos municípios. Paranaguá um dia foi o Paraná. Daí as cidades foram se desmembrando sempre rumo ao Oeste: Curitiba, Castro, Guarapuava e Foz do Iguaçu. Todos os municípios do Paraná nasceram desses cinco. Foz do Iguaçu já foi Guarapuava. Assim como já foram Foz do Iguaçu o Oeste do Paraná de Cascavel a Guairá. Isso é tudo o que vou dizer agora sobre a Genealogia das Cidades Paranaenses. Eu vou mudar essa rota e vou começar a falar sobre a BR 277, declarar meu amor pela BR 277, partindo de Foz do Iguaçu. Por quê? Porque moro no Oeste. Partindo de Paranaguá para Foz do Iguaçu, temos a sensação de que Foz do Iguaçu é longe. Um verdadeiro “fim de mundo”. São 727 quilômetros.
Só há outra cidade paranaense que compete com Foz do Iguaçu no quesito distância. Se chama Guaíra. O traçado da BR 277 reflete a nossa carreira para o Oeste desde o longínquo ano de 1.600, com a soltura de boi bravo nos campos de Curitiba e Campos Gerais. Ver a postagem Paraná e Paranaguá para entender essa conversa sobre boi solto. Minha idéia é incentivar a que você faça a viagem, em qualquer direção. Não voe pela BR a 200 km por hora. Não passe voando pelas cidades. Em todas as cidades, em ambos os lados do asfalto, há história que reflete a nossa ocupação do território.
E há gente. Paisagens. Experiências. Aproveite. Visite as cidades, almoce nelas, compre lembranças e produtos. Se possível conheça gente e faça amigos. A viagem é parte da aventura. Pode ser tão importante como chegar lá. Nota: A Distância entre Curitiba e Foz do Iguaçu é 637 km. Paranaguá – Curitiba é 90 km segundo o mapa da série Mapas do Paraná da Gazeta do Povo, publicado em 21 de julho de 2002. Segundo material oficial de divulgação turística a distância Curitiba – Foz 640 km e entre Paranaguá e Curitiba é de 95. Assim cuidado! Tudo é relativo. Para descobrir mais sobre a relatividade leia a “Teoria Geral da Relatividade”, de Albert Einstein. O site do D.E. R. (www.der.pr.gov.br ) tem um “roteirizador” com distâncias entre cidades e mapas simplificados. O site www.tudoparana.com.br também.